quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Playlist - Ímpar


Umas das coisas indispensáveis para mim é a música. Preciso de um barulho agradável ecoando por perto, sinto que minha concentração e toda energia da minha volta melhora. Ouço muita coisa aleatória e o Grooveshark é o site que mais que mais se encaixou no meu perfil, pois conforme o gênero que escuto ele me indica possíveis bandas que irei gostar (só criar uma conta, super simples ou associar pelo twitter). O que eu adoro, porque coisas novas e boas são sempre bem-vindas em minha vida.
O nome da Playlist de hoje é ímpar porque gosto de coisas impares. A explicação é simples, nem tudo possui par (óbvio isto) o que torna único. Música é algo singular na vida de alguém e selecionei 17 sons tem feito parte das minhas últimas semanas. Espero que curtam.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Vestígios



Peguei o caminho errado uma, duas vezes ou até mais, cavei meu buraco até achar uma saída e te garanto não foi nada fácil. Tomei decisões erradas, é pois é bem vindo a minha vida “boba”. Parece que quanto mais você cava mais a terra digo, mais coisas desmoronam e parece que nunca você sairá da li, mas pasme uma hora você sai e sai mais forte, sai mais sábio com ou sem ajuda de alguém. 

As vezes você precisa levar uns tapas na cara pra vê se acorda pra vida, mas não acorda, ai colocamos a culpa no tempo. “Com o tempo as coisas se ajeitam”, ou, “de tempo ao tempo” ou ainda “o tempo é o melhor remédio”. Mas esquecemos que o tempo não foi feito para cicatrizar feridas, ele foi feito para vivermos intensamente e escrever  boas histórias com bons amigos e depois sentar e recordar de como foi bom viver cada momento. Mas ei, vem cá não vai me viver só de lembrança viu? Levante a bunda da cadeira e vai escrever sua história sem ficar parado no tempo, ficar estático, congelado. 




Ah.. outra coisa super importante, o que acham de sairmos de trás do uniforme que a sociedade nos colocou? No começo vai ser difícil para uns e mais fácil pra outros, porém precisamos ser aquilo que queremos ser, fazer o que temos vontade de fazer, desde que isso gere bons frutos para você. Porque de nada adianta você bater com o martelo no parafuso que já ta preso na parede, não é? Dessa forma você vai estará quebrando a parede ou seja, quebrando você. Não sei se é adequado a comparação que fiz por ultimo, mas vou fazer mais uma. A empresa e a vida, tem um sentido bacana, nossa vida é a maior  empresa do mundo, e precisamos evitar que ela vá a falência. Então é de extrema urgência que aprendamos a lidar com situações embaraçosas ter sempre uma meta em nossas vidas, a meta de ser feliz de dar a volta por cima, de ser forte... 
 ... mesmo se tudo der errado outra vez ! 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Castelinho



Era uma vez um mundo mágico. Não tão belo, nem tão colorido. Porém, não deixava de possuir sua magia. Encantadora, muy encantadora. A entrada era maravilhosamente linda. Tinha umas catedrais, umas pontas, uma coisa antiga, bem bonita de se ver e tudo isso numa entrada gigantesca. Só não tinha um “Bem vindo!”. Tudo bem, não fazia falta ter. A clientela entrava mesmo assim. E entrava de tudo quanto é jeito e forma. Até de raça entrava. Preto, pintcher, mulher, macaco, saci pererê, Elke Maravilha, Marias, Joões, garçons, milionários, gordas, peludos, de sobrancelha feita, de dente com comida, playboyzinhos-babacas-com-um-iphone, anjos e demônios. Mas entravam todos. Acomodavam-se de uma forma como se fosse o melhor lugar do mundo. E era. E foi. E é. Sei lá.


Era tão grande dentro desse mundo, que existiam muitas possibilidades. Até um labirinto. Diz a lenda que alguns Joões se perderam lá. Passando pela porta direita, do corredor esquerdo, quase ali perto da saída, tinha a parte mais cômica de todas: era uma parede gigantesca, quase infinita. Brilhava muito porque nessa parede tinha muitos e muitos troféus. Uma plaquinha de madeira na frente avisava pra manter distância desses troféus. Outra avisava que eram relíquias de humilhações passadas e que as prateleiras vazias estavam à espera de novas. Todos colecionados com muita humilhação. Por isso do nome. Nem era tão difícil ganhar assim. 

Esses dias chegou uma senhora perguntando se não podia levar embora um deles. Mandaram ela ir procurar sarna pra se coçar e deixar eles em paz. Outro dia chegou uma pirralha mimadíssima, perguntando onde ficava a saída. Até mostrei, mas chegando perto, ela perguntou pra moça que-chuta-o-bumbum-com –força-antes-que-você-menos-espere: “Onde eu pego o brinde?”. A moça-da-perna-dura olhou bem pra ela duas vezes – uma de cima em baixo que parecia derreter a pele da baixinha xarope – e num tom de canseira disse à ela que o brinde é chato demais, uns usam e depois já jogam fora, então, pararam de fabricar. A pequena anão de jardim olhou pra ela com aquela cara de superficialidade e disse que era mais fácil ir pra Disney.
Bléh, perdedora.